sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Garota de Ipanema

Olha que coisa mais linda

Mais cheia de graça

é ela menina, que vem e que passa

Num doce balanço a caminho do mar

Moça do corpo dourado

Do sol de Ipanema

O seu balançado é mais que um poema

é a coisa mais linda que já vi passar

Ai! Como estou tão sozinho

Ai! Como tudo é tão triste

Ai! A beleza que existe

A beleza que não é só minha

E também passa sozinha

Ai! Se ela soubesse que quando ela passa

O mundo inteirinho se enche de graça

E fica mais lindo por causa do amor

Só por causa do amor...


Por: {Claudinha Martins}

Bibliografia de Vinícius de Moraes

Marcus Vinicius de Melo Moraes nasceu a 19 de Outubro de 1913, em Gávea, Guanabara.
Poeta e compositor brasileiro, formou-se em Direito em 1933. Dedicou-se também ao jornalismo e foi crítico de cinema.
Apaixonado pela sétima arte, participou na revista Filme e estabeleceu contacto com Orson Welles, Walt Disney e Gregg Toland.
Em 1943 ingressou na carreira diplomática.
Vinicius contribuiu para a renovação da música popular brasileira, juntamente com o compositor António Carlos Jobim e o cantor João Gilberto.
Em 1969, Lisboa recebeu Vinicius de Moraes com muito entusiasmo.
Faleceu a 9 de Julho de 1980, no Rio de Janeiro.


Algumas obras:

* Cinco Elegias (1943)
* Orfeu da Conceição
(1954) - teatro
* Livro de Sonetos (1957)
* Para Viver Um Grande Amor (1962) - crónicas e poemas

Por:{Claudinha Martins}

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Eu não existo sem você-Vinicíus de Moraes

Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Que todo grande amor
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos
Me encaminham pra você
Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se choverAssim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
Eu não existo sem você

Por:Tallyta Maria.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Dicionario de Informatica

Gopher
Meu conceito:É um sistema de organização através de Menus.
Conceito Formal: Sistema de organização de arquivos através de menus.
Utilização:
Feramenta muito usada com a função de localizar e recuperar arquivos na Internet.
Aplicação:Utilizado para recuperação de diversos Programas e arquivos atráves da Internet.

Por:Tallyta Maria.

Dicionario de Informatica

FTP
Meu conceito: É um Protocolo de Transferencia de Arquivos.
Conceito Formal:Protocolo de Transferência de Arquivos.
Utilização:Ferramenta que permite transferir arquivos e programas de uma máquina remota para a sua e vice-versa na Internet.
Aplicação:
Também é utilizado para designar o programa (Unix e Windows 95) que realiza a transferência dos arquivos.

Fikewall
Meu conceito: É uma combinação de hardware e software.
Conceito Formal:Combinação de hardware e software .
Utilização:filtrar o trânsito de informações entre redes fechadas (como as de uma empresa) e a Internet. Impede que usuários não autorizados entrem nesta rede interna, via Internet, ou que dados de um sistema caiam na Internet, sem prévia autorização
Utilização:Usa sistemas de monitoração que olham tudo o que entra e sai do servidor e outros protocolos de segurança.

Vinícius de Moraes

Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Por : Claudinha Martins


sábado, 31 de outubro de 2009

Dicionário de informática

Software
Meu conceito:É um programa de utilização do computador.

Conceito formal:Conjunto de instruções,programas e dados a ale associados,empregado durante a utilização do computador.

Utilização:É um programa ou um aplicativo.

Aplicação:Termo cunhado por analogia a hardaware.

Disco rigido

Meu conceito:Suporte de alta capacidade digitais.

Conceito formal:Soporte não removível e interno ao computador,para armazenamento magnetico de alta capacidade de dados dogitais.

Utilização:Armazenamento de copias do sistema operacional,programas,aplicativo,documentos e arquivos.

Aplicãção:Compõe-se de um conjunto de discos delgados,superpostos,revestidos de material magnetico.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Dicionário de Informática -> Ac2

1)Freeware

Meu conceito: A meu ver, ele é bom, porque sua utilização completa é por tempo limitado, qualquer pessoa pode adquirir um, contanto que seja para uso pessoal.

Conceito formal: Freeware designa um software de distribuição gratuita, mas que respeita alguns princípios gerais, entre os quais a impossibilidade de redistribuição de venda e de efetuar alterações ao seu formato original.

Utilização: A licença deste software pode impor restrições sobre o tipo de utilização, ou seja, muitos são gratuitos para uso pessoal, mas não para empresas.

Aplicação: Um bom exemplo de uma aplicação freeware é o Acrobat Reader que permite ler arquivos em formato pdf.

2) Endereço IP

Meu conceito: O endereço IP é muito importante, para localizar determinado site de sua preferência, sem você precisar saber dos números .

Conceito formal: O endereço IP (Internet Protocol), de forma genérica, é um endereço que indica o local de determinado equipamento( normalmente computadores), em uma rede privada ou pública.

Utilização: Para um melhor uso dos equipamentos em redes pelas pessoas, utiliza-se a forma de domínio, tal como: www.wikipedia.org. Cada endereço de domínio é convertido em endereço IP pelo DNS.

Aplicação: Os endereços IP podem ser utilizados tanto para nos referir as redes, quanto a um host individual.

3) DNS

Meu conceito: Do meu ponto de vista, o servidor DNS é de extrema importância, pois ele traduz os nomes para endereços IP e os endereços IP, para os nomes respectivos, o que é fundamental para saber a localização de hosts em um domínio determinado.

Conceito formal: O DNS ( Domain Name System- Servidor de Nomes de Domínio), é um sistema de gerenciamento de nomes hierárquico, examinando e atualizando seu banco de dados e resolvendo nomes de domínio em endereço de rede(IPs).

Utilização: Na internet, os serviços de nomes usado é o DNS, que apresenta uma arquitetura cliente/servidor, podendo envolver vários servidores DNS na resposta a uma consulta.

Aplicação: A implementação do DNS-Berkeley foi desenvolvido originalmente para o sistema operacional BSD UNIX 4.3. A implementação do servidor de DNS Microsoft se tornou parte do sistema operacional Windows NT na versão Server4.0.

4) Shareware

Meu conceito: Em minha opinião este tipo de software, não é muito bom, pois apesar de ser gratuito, é por tempo limitado(30dias), realmente não é bom para o consumidor que quer utilizá-lo a longo prazo.

Conceito formal: É um programa de computador disponibilizado gratuitamente, porém com algum tipo de limitação. Sharewares geralmente possuem funcionalidades limitadas e/ou tempo de uso gratuito desse software limitado. Para continuar usando o usuário tem que pagar.

Utilização: O shareware é domínio público, qualquer usuário pode instalar gratuitamente, é disponibilizado, possibilitando a instalação.

Aplicação: São muito utilizados por hackeres, eles quebram as restrições de cópia do programa. Os piratas de software distribuem ou vendem o software modificado, ou crackeado. O desenvolvedor não recebe qualquer dinheiro pelo software distribuido.


5) Adware

Meu conceito: A meu ver, o adware não é uma boa escolha, pois na hora de baixar, além de seu computador correr riscos, as mensagens constantes irritam as pessoas.

Conceito formal: É qualquer programa que automaticamente executa, mostra ou baixa publicidade depois ou durante a instalação. Alguns sharewares são também adware, e nele os usuários têm a opção de pagar por uma versão registrada, sem anúncios.

Utilização: Eles são largamente utilizados, mas as pessoas quase não os nota. O adware acompanhará você nos sites que pesquisa e anúncios, que são relacionados aos seus interesses.

Aplicação: Adware atualização para seu sistema operacional, pode garantir que você esteja protegido contra esses anúncios irritantes que aparecem na tela do seu computador. As propagandas são basicamente pop-up.

Por: {Claudinha Martins}

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Chico Buarque - Construção

Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego

Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público

Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado

Por esse pão pra comer, por esse chão prá dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir,
Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair,
Deus lhe pague
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir,
Deus lhe pague





terça-feira, 22 de setembro de 2009

Cálice- Chico Buarque/Gilberto Gil

Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta

Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra a qualquer momento
Ver emegir o monstro da lagoa

De muito gorda a porca já não anda
De muito usada a faca já não corta
Como é difícil, pai, abrir a porta
Essa palavra presa na garganta
Esse pileque homérico no mundo
De que adianta ter boa vontade
Mesmo calado o peito, resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade

Talvez o mundo não seja pequeno
Nem seja a vida um fato consumado
Quero inventar o meu próprio pecado
Quero morrer do meu próprio veneno
Quero perder de vez tua cabeça
Minha cabeça perder teu juízo
Quero cheirar fumaça de óleo diesel
Me embriagar até que alguém me esqueça


Por: Claudinha Martins

domingo, 30 de agosto de 2009

Meu Caro Amigo - Chico Buarque

Meu caro amigo me perdoe, por favor
Se eu não lhe faço uma visita
Mas como agora apareceu um portador
Mando notícias nessa fita

Aqui na terra 'tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol

Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta

Muita mutreta pra levar a situação
Que a gente vai levando de teimoso e de pirraça
E a gente vai tomando que, também, sem a cachaça
Ninguém segura esse rojão

Meu caro amigo eu não pretendo provocar
Nem atiçar suas saudades
Mas acontece que não posso me furtar
A lhe contar as novidades

Aqui na terra 'tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol

Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta

É pirueta pra cavar o ganha-pão
Que a gente vai cavando só de birra, só de sarro
E a gente vai fumando que, também, sem um cigarro
Ninguém segura esse rojão

Meu caro amigo eu quis até telefonar
Mas a tarifa não tem graça
Eu ando aflito pra fazer você ficar
A par de tudo que se passa

Aqui na terra 'tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol

Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta

Muita careta pra engolir a transação
E a gente tá engolindo cada sapo no caminho
E a gente vai se amando que, também, sem um carinho
Ninguém segura esse rojão

Meu caro amigo eu bem queria lhe escrever
Mas o correio andou arisco
Se permitem, vou tentar lhe remeter
Notícias frescas nesse disco

Aqui na terra 'tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol

Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta

A Marieta manda um beijo para os seus
Um beijo na família, na Cecília e nas crianças
O Francis aproveita pra também mandar lembranças
A todo o pessoal
Adeus

Por : Thais Burity

terça-feira, 25 de agosto de 2009

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

E se...

E se o oceano incendiar
E se cair neve no sertão
E se o urubu cocorocar
E se o Botafogo for campeão
E se o meu dinheiro não faltar
E se o delegado for gentil
E se tiver bife no jantar
E se o carnaval cair em abril
E se o telefone funcionar
E se o pantanal virar pirão
E se o Pão-de-Açúcar desmanchar
E se tiver sopa pro peão
E se o oceano incendiar
E se o Arapiraca for campeão
E se à meia-noite o sol raiar
E se o meu país for um jardim
E se eu convidá-la para dançar
E se ela ficar assim, assim
E se eu lhe entregar meu coração
E meu coração for um quindim
E se o meu amor gostar então
De mim
Por: Catarina Gomes

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Apesar De Você

Chico Buarque
Composição: Chico Buarque

(Crescendo) Amanhã vai ser outro día

Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão, não.
A minha gente hoje anda
Falando de lado e olhando pro chão.
Viu?
Você que inventou esse Estado
Inventou de inventar
Toda escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão.

(Coro) Apesar de você
amanhã há de ser outro dia.
Eu pergunto a você onde vai se esconder
Da enorme euforia?
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar?
Água nova brotando
E a gente se amando sem parar.

Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros. Juro!
Todo esse amor reprimido,
Esse grito contido,
Esse samba no escuro.

Você que inventou a tristeza
Ora tenha a fineza
de “desinventar”.
Você vai pagar, e é dobrado,
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar.

(Coro2) Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia.
Ainda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria.

Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença.

E eu vou morrer de rir
E esse dia há de vir
antes do que você pensa.
Apesar de você

(Coro3)Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia.
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia.

Como vai se explicar
Vendo o céu clarear, de repente,
Impunemente?
Como vai abafar
Nosso coro a cantar,
Na sua frente.
Apesar de você

(Coro4)Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia.
Você vai se dar mal, etc e tal,
La, laiá, la laiá, la laiá…

por:Rebeca Napy

domingo, 16 de agosto de 2009

O que será - Chico Buarque e Milton Nascimento




Chico Buarque e Milton Nascimento
1976
O que será

O Que Será (A flor da Terra)

O que será que será
Que andam suspirando
Pelas alcovas?
Que andam sussurrando
Em versos e trovas?
Que andam combinando
No breu das tocas?
Que anda nas cabeças?
Anda nas bocas?
Que andam acendendo
Velas nos becos?
Estão falando alto
Pelos botecos
E gritam nos mercados
Que com certeza
Está na natureza
Será, que será?
O que não tem certeza
Nem nunca terá!
O que não tem concerto
Nem nunca terá!
O que não tem tamanho...

O que será? Que Será?
Que vive nas idéias
Desses amantes
Que cantam os poetas
Mais delirantes
Que juram os profetas
Embriagados
Está na romaria
Dos mutilados
Está nas fantasias
Dos infelizes
Está no dia a dia
Das meretrizes
No plano dos bandidos
Dos desvalidos
Em todos os sentidos
Será, que será?
O que não tem decência
Nem nunca terá!
O que não tem censura
Nem nunca terá!
O que não faz sentido...

O que será? Que será?
Que todos os avisos
Não vão evitar
Porque todos os risos
Vão desafiar
Porque todos os sinos
Irão repicar
Porque todos os hinos
Irão consagrar
E todos os meninos
Vão desembestar
E todos os destinos
Irão se encontrar
E mesmo padre eterno
Que nunca foi lá
Olhando aquele inferno
Vai abençoar!
O que não tem governo
Nem nunca terá!
O que não tem vergonha
Nem nunca terá!
O que não tem juízo...(2x)





Postado por : Vinícius B. Nobre

domingo, 9 de agosto de 2009

Chico Buarque fala...


Chico morou dois anos em Roma...
Aos oito inventava marchinhas de Carnaval...
Foi campeão de futebol de botão várias vezes...
A banda foi a canção que mais lhe trouxe dinheiro...
Quando pequeno comungava todos os dias e virou católico fervoroso...
Sonhava ser cantor de rádio e imitava João Gilberto...

POR: BRUNA TOSCANO

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

EU TE AMO
Ah, se já perdemos a noção da horaSe juntos já jogamos tudo fora Me conta agora como hei de partirSe, ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos desvarios Rompi com o mundo, queimei meus navios Me diz pra onde é que inda posso irSe nós, nas travessuras das noites eternas Já confundimos tanto as nossas pernas Diz com que pernas eu devo seguirSe entornaste a nossa sorte pelo chão Se na bagunça do teu coração Meu sangue errou de veia e se perdeuComo, se na desordem do armário embutido Meu paletó enlaça o teu vestido E o meu sapato inda pisa no teuComo, se nos amamos feito dois pagãos Teus seios inda estão nas minhas mãos Me explica com que cara eu vou sairNão, acho que estás só fazendo de conta Te dei meus olhos pra tomares conta Agora conta como hei de partir
Chico Buarque
Por:Tallyta Maria.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Musica de Chico Buarque (Carolina)

Carolina
Nos seus olhos fundos
Guarda tanta dor
A dor de todo esse mundo
Eu já lhe expliquei que não vai dar
Seu pranto não vai nada mudar
Eu já convidei para dançar
É hora, já sei, de aproveitar
Lá fora, amor
Uma rosa nasceu
Todo mundo sambou
Uma estrela caiu
Eu bem que mostrei sorrindo
Pela janela, ói que lindo
Mas Carolina não viu
Carolina
Nos seus olhos tristes
Guarda tanto amor
O amor que já não existe
Eu bem que avisei, vai acabar
De tudo lhe dei para aceitar
Mil versos cantei pra lhe agradar
Agora não sei como explicar
Lá fora, amor
Uma rosa morreu
Uma festa acabou
Nosso barco partiu
Eu bem que mostrei a ela
O tempo passou na janela
Só Carolina não viu

por: rebeca napy